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terça-feira, 19 de março de 2024

COLÔNIA e NOTRE-DAME se completam para dar uma idéia do próprio Deus

Notre Dame de Paris ou a Cateral de Colônia?

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Fica-se mal à vontade discutindo qual catedral merece o primado. Porque a gente vê que Deus queria que houvesse uma e outra, para se somarem e darem cada uma idéia especial d’Ele.

E aí, do fundo de nossas almas, sobe uma coisa que é uma super luz, mas ao mesmo tempo é penumbra ou obscuridade sem ser treva.

É a idéia de todas as catedrais góticas do mundo, as que foram construídas e as que não foram construídas, todas elas dão uma idéia de conjunto de Deus.

Entretanto, Deus ainda é infinitamente mais do que isso.

Clique para ouvir o sino môr da catedral de Paris :



Aí o espírito que inspirou todas essas catedrais nos aparece. E mais nós vivemos no Céu do que na Terra.

Aí nasce o nosso desejo de numa outra vida, conhecer um Outro, tão interno em mim que é mais eu do que eu mesmo, mas tão superior a mim que eu não sou nem sequer um grão de poeira em comparação com Ele.

Aí nós dizemos: “Ah, eu compreendo, o Céu deve ser assim!”

Quer dizer, a inocência, em cada um de nós, caminha para isto. Ela visa revelar no fundo de nossas almas essas formas de maravilha para as quais elas são feitas.

Para assim nós nos prepararmos para amar a Deus, dar-Lhe glória, e servi-Lo nesta Terra, e depois conhecê-Lo, amá-Lo e dar-Lhe glória por toda a eternidade. Essa é a nossa finalidade.

Então, a inocência dá a impostação primeira de nosso fim. E dá o caminho que conduz para o nosso fim.

A virtude que faz com que nós nos ponhamos em movimento para aquele fim se chama a sabedoria.



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terça-feira, 12 de março de 2024

A catedral, imagem da Jerusalém Celeste

Catedral de Colônia, Alemanha
Catedral de Colônia, Alemanha
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Quem não ficou admirado contemplando, na realidade ou na fotografia, as agulhas das catedrais, ou por exemplo a do Monte Saint-Michel?

E quem não pensou nos foguetes contemplando os arcos góticos que no interior das catedrais se elevam com força retilínea rumo ao Céu?

Pois o templo católico – capela, simples igreja, abadia ou grande catedral – é uma imagem terrestre da Jerusalém Celeste.

Quer dizer, daquela cidade que contém em si todas as belezas e maravilhas da Criação e que foi arranjada por Deus para que por toda a eternidade seus filhos encontrem nela, retamente ordenadas, todas as delícias espirituais e materiais.

Esse simbolismo foi bem encarnado nas magníficas catedrais construídas por nossos antepassados. Não ousamos sequer mencionar os monstros arquitetônicos – “feios como o pecado” segundo um conhecido arquiteto americano – das últimas décadas.

Por isso nos voltamos de modo especial para as magníficas catedrais como as de Paris, Colônia, Chartres, Milão, Amiens e Beauvais para citar poucos exemplos.

As mais caracteristicamente góticas foram construídas segundo as proporções do Templo de Salomão, que a Bíblia nos transmite ecoando as instruções divinas, ou os 144 côvados da dimensão exata da Jerusalém Celeste que nos descreve o fim do Apocalipse e que simboliza o triunfo final da Igreja e das almas salvas.

Por vezes, olhando até para uma simples capelinha ou paróquia no alto de algum morro em meio à exuberante vegetação brasileira e rodeada de algumas casinhas, tem-se a impressão de que o próprio Deus a pôs ali no meio dos homens.

E ela está lá, com seu simples campanário apontando para o Céu, toda vertical, apontando para o Criador e chamando todos a se voltarem para Ele e a O visitarem em sua casa.

O apóstolo e evangelista São João, tão bem simbolizado pela águia, confirma essa impressão no encerramento do Apocalipse:

A Jerusalém Celeste, Ottheinrich Bibel, Bayerische Staatsbibliothek, Cgm 8010
A Jerusalém Celeste, Ottheinrich Bibel, Bayerische Staatsbibliothek, Cgm 8010
9. Então veio um dos sete Anjos que tinham as sete taças cheias dos sete últimos flagelos e disse-me: Vem, e mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro.

10. Levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a Cidade Santa, Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus,

11. revestida da glória de Deus. Assemelhava-se seu esplendor a uma pedra muito preciosa, tal como o jaspe cristalino.

12. Tinha grande e alta muralha com doze portas, guardadas por doze anjos. Nas portas estavam gravados os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.

13. Ao oriente havia três portas, ao setentrião três portas, ao sul três portas e ao ocidente três portas.

14. A muralha da cidade tinha doze fundamentos com os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.

15. Quem falava comigo trazia uma vara de ouro como medida para medir a cidade, as suas portas e a sua muralha.

16. A cidade formava um quadrado: o comprimento igualava à largura. Mediu a cidade com a vara: doze mil estádios. O comprimento, a largura e a altura eram iguais.

17. E mediu a muralha: cento e quarenta e quatro côvados, segundo a medida humana empregada pelo anjo.

18. O material da muralha era jaspe, e a cidade ouro puro, semelhante a puro cristal.

Relicário do tesouro de San Giovanni, na catedral de Gênova
Relicário do tesouro de San Giovanni, na catedral de Gênova
19. Os alicerces da muralha da cidade eram ornados de toda espécie de pedras preciosas: o primeiro era de jaspe, o segundo de safira, o terceiro de calcedônia, o quarto de esmeralda,

20. o quinto de sardônica, o sexto de cornalina, o sétimo de crisólito, o oitavo de berilo, o nono de topázio, o décimo de crisóparo, o undécimo de jacinto e o duodécimo de ametista.

21. Cada uma das doze portas era feita de uma só pérola e a avenida da cidade era de ouro, transparente como cristal.

22. Não vi nela, porém, templo algum, porque o Senhor Deus Dominador é o seu templo, assim como o Cordeiro.

23. A cidade não necessita de sol nem de lua para iluminar, porque a glória de Deus a ilumina, e a sua luz é o Cordeiro.

24. As nações andarão à sua luz, e os reis da terra levar-lhe-ão a sua opulência.

25. As suas portas não se fecharão diariamente, pois não haverá noite.

26. Levar-lhe-ão a opulência e a honra das nações.

27. Nela não entrará nada de profano nem ninguém que pratique abominações e mentiras, mas unicamente aqueles cujos nomes estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. (Apocalipse, 21, 9-ss)

A prefigura dessa cidade celestial já nos é fornecida nesta terra.

Infelizmente, essa imagem que nos dá coragem na adversidade e nos conforta na estrada do Céu, foi ferozmente apagada nos prédios laicos e chatos, ideologicamente horizontais, cujo estilo foi até imitado em templos religiosos julgando que atrairiam mais fiéis, quando na realidade passam uma sensação de gélida desolação.

O contraste é flagrante ao compará-los com a leveza materna e solene de Notre-Dame de Paris, ou com a força ascensional da catedral de Colônia, na Alemanha.

A catedral, Palácio de Deus

Catedral de Chartres, França
Catedral de Chartres, França
Na pobreza de simbolismo dos dias de hoje, muito poucas pessoas ainda podem ter a oportunidade de assistir à cerimônia da consagração de uma igreja.

O progressismo contemporâneo, sem alma e sem fé, se empenha em demolir os locais sagrados e, na melhor das hipóteses, a substituí-los por prédios multiuso.

Mas, no simbolismo católico imorredouro, a igreja não é senão o templo de Deus.

E o cerimonial de sua consagração nos rememora essa verdade de um modo admirável:

Este local é terrível : é a casa de Deus e a Porta do Céu, e será chamada o Palácio de Deus. Alleluia, alleluia. (em latim: Terríbilis est locus iste : hic domus Dei est et porta cæli : et vocábitur aula Dei. Allelúia, allelúia)

Esta truculenta afirmação não é surpreendente para quem acredita verdadeiramente na Presença Real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia, conservada no tabernáculo.

Uma oração inspirada no Salmo 5 para entrar na igreja, dizia:

Eu entrarei em vossa casa, ó Senhor, e me prosternarei no vosso santo templo, e louvarei vossso nome. (em latim: Introíbo in domum tuum, Dómine ; adorábo ad templum sanctum tuum : et confitébor nómini tuo.)

Cada igreja respeitosamente arranjada nos lembra que Deus está presente nela, pois é a sua Casa, a partir da qual Ele está amando, protegendo e vigiando seu povo.

Essa presença está sempre na igreja onde se encontra o Santíssimo Sacramento, mesmo quando muitos fiéis nela compareçam em espírito de festa e desrespeito, quando não na desordem. Mas no dia do juízo pessoal deverão explicar diante o Juiz dos juízes essa falta de respeito.




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terça-feira, 5 de março de 2024

Mais de 140.00 franceses recusam vitrais “século XXI” em Notre Dame

Vitrais que o arcebispo de Paris e o presidente laicista querem eliminar. Os franceses defendem esse tesouro
Vitrais que o arcebispo de Paris e o presidente laicista querem eliminar.
Os franceses defendem esse tesouro
Luis Dufaur
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Mais de 140.000 franceses enviaram abaixo assinado ao presidente Emmanuel Macron para que desista de seu projeto de substituir seis grandes vitrais em estilo gótico, refeitos no século XIX pelo genial Viollet-le-Duc, noticiou “El País”

Macron falou de vitrais com uma “marca do século XXI” concordando com proposta avançada pelo atual arcebispo Mons. Laurent Ulrich.

O arcebispo não pode mexer na estrutura da catedral pela lei e tratados internacionais.

Então deseja uma monstruosa decoração que instalaria o caos estético e teológico no interior da sagrada catedral.


Caos esse que já está devastando a Igreja em outras áreas morais e religiosas.

A reconstrução de Notre Dame está na reta final e será reaberta no dia 8 de dezembro deste ano, festa da Imaculada Conceição.

O abaixo assinado foi lançado pelo historiador de arte e jornalista Didier Rykner para salvar os vitrais projetados pelo genial arquiteto francês Eugène Viollet-le-Duc, responsável pela restauração da catedral em meados do século XIX.

Os vitrais em perigo não foram afetados pelo incêndio.

“Os vitrais de Viollet-le-Duc s fiéis às origens góticas da catedral”, escreve o  Didier Rykner, fundador da revista La Tribune de l’Art.

A ideia de adicionar uma “marca do século 21”, por todos entendida como uma marca da feiúra, não provém apenas do presidente, mas do arcebispo de Paris, Mons. Ulrich, que em carta expressou ao predsidente o seu “desejo” de que o Estado encomendasse “uma série de seis vitrais para as capelas do lado sul da nave”.

As críticas focaram ao muito criticado presidente Macron quem logo do início da restauração tentou passar um projeto que deformaria a catedral, mas que foi massivamente repudiado.

“Quem deu ao chefe de Estado o mandato para modificar uma catedral que não pertence a ele, mas a todos?”, perguntam os signatários da petição, que a cada dia acrescenta novos apoios.

A lei e os tratados internacionais exigem que a restauração de monumentos históricos seja feita “à l’identique” (idêntico ao anterior).

Mas Mons. Ulrich, empenhado na autodemolição da Igreja, finge desconhecer as leis. Seus cúmplices “laicistas” também fingem se arrender ao pedido do eclesiástico demolidor.






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terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

O altar da catedral de SCHLESWIG:
reminiscência gótica com acentuada nota teológica

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Na foto ao lado vemos o retábulo do altar da catedral de Schleswig, cidade do antigo ducado de Schleswig-Holstein –– uma “língua de terra” que une a Alemanha à Dinamarca.

Nessa região, havia vários pequenos Estados independentes. Era o bom costume germânico, vigente no Sacro Império Romano Alemão, onde o Estado não era centralizado, mas rico em autonomias de vários tipos.

Schleswig era uma pequena zona gozando de uma quase soberania, que tinnha uma igreja contendo essa maravilha.

Esse altar consta de vários elementos, como o supedâneo circular, a mesa com o famoso tríptico e uma gradezinha bem graciosa (foto ao lado).

O retábulo não pode mais ser qualificado simplesmente como gótico, mas apresenta reminiscências do gótico flamboyant.

Nele encontramos arcadas, e dentro delas dosséis nos quais se nota vaga influência gótica.

Os arabescos reportam-se ao estilo gótico já decadente, constituem eles um conjunto pesado demais para a parte de baixo. São os desequilíbrios dos temos modernos que começam a se manifestar.

Apesar disso, à primeira vista, fica-se encantado com a impressão causada pelo altar.

Analisando sua base, sente-se uma certa estranheza, ela é pouco congruente com o que aparece acima.

Mas, após essa primeira impressão, as coisas se equilibram em nosso espírito, pois parece ter havido a intenção de criar um equilíbrio inverossímil, e assim viola-se um tanto as exigências de um verdadeiro equilíbrio.

Apesar disso nota-se a boa ordenação no seguinte: acima da base, a parte superior vai se tornando mais leve, e nela encontram-se os santos, além de um altar para Nossa Senhora.


No alto Nosso Senhor Jesus Cristo, sob um dossel que termina em forma de ponta.

Na reminiscência gótica, notam-se elementos pesados, aos quais se supõe outros que vão se tornando mais leves.

Com uma nota muito teológica, porque Nossa Senhora paira como Rainha no meio de todos os santos.

E Nosso Senhor Jesus Cristo colocado sob um dossel está por cima de todas as ordens possíveis, sobressaindo como se encontra no Céu.


(Fonte: excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 10/06/1968. Sem revisão do autor.)



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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

O Retábulo de Ouro: portento da arte medieval

Retábulo de Ouro, catedral de Veneza. Catedrais medievais

Luis Dufaur
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A preciosa obra artística denominada Retábulo de Ouro (*), está colocada atrás do altar-mor da célebre Basílica de São Marcos, em Veneza.

Cada um dos esmaltes que ela contém é uma verdadeira maravilha.

No detalhe (à direita), vê-se um esmalte representando a majestade de Nosso Senhor Jesus Cristo, apresentado com as características de um Imperador bizantino, rodeado dos quatro Evangelistas (em destaque, na foto à direita). Em cima, à esquerda, São Marcos, e à direita São João; embaixo, à esquerda, São Mateus, e à direita, São Lucas.

Diz o livro do Gênesis que, tendo Deus criado todas as coisas, no sétimo dia Ele repousou contemplando Sua obra. Fez, então, um balanço da criação: o conjunto dos seres criados era “muito bom” (Gen. I, 31).

Retábulo de Ouro, catedral de Veneza. Catedrais medievaisAnalogamente, no primeiro golpe de olhar que incide sobre o Retábulo de Ouro, nota-se uma beleza que em francês se diria bariolée, isto é, constituída pela mistura indefinida de muitas cores, formas e figuras, e da qual resulta um bariolage extremamente deleitável à vista.

Mas também muito conveniente à piedade, porque os olhos sentem atração para se deterem sobre temas santíssimos, cristianíssimos.

E isso contribui singularmente para a formação, em primeiro lugar religiosa e em segundo lugar artística, do povo de Deus.

Todos esses elementos concorrem para que o Retábulo de Ouro seja considerado um verdadeiro tesouro.

_______________________

Excertos da conferência do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 7.12.1988. Sem revisão do autor.

* * *

(*) Nota: Localizada atrás do altar-mor, encontra-se a famosa obra-prima da ourivesaria medieval que recebeu a denominação Palla d’oro (Retábulo de Ouro). Sua primitiva douração data do ano 978. Ela foi depois enriquecida com mais ouro e esmaltes provenientes das presas trazidas para Veneza, por ocasião da IV Cruzada, de 1202 a 1204. Essa obra compõe-se de mais de 80 esmaltes, em meio a numerosas pedras preciosas, aplicados sobre uma placa de ouro que mede 3,48 metros de extensão por 1,40 de altura.




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