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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Catedral de COLÔNIA: o inimaginável e o sonhado


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Sempre que vejo a fachada da Catedral de Colônia, percebo no mais fundo de minha alma o encontro de duas impressões aparentemente contraditórias.

De um lado, é uma realidade tão bela que, se eu não a conhecesse, não seria capaz de sonhá-la.

Mas, de outro lado, algo diz em meu interior: essa catedral deveria mesmo existir!

E essa fachada inimaginável é para mim, ao mesmo tempo, paradoxalmente, uma velha conhecida...

É como se eu toda a vida tivesse sonhado com ela.

O inimaginável e o sonhado se encontram nessa contradição.



Contradição aparente, pois algo no mais profundo de nós mesmos deseja coisas que não somos capazes de imaginar; algo delineia, sem o percebermos, uma figura de maravilhas.

E quando encontramos a maravilha anelada e esboçada, nascida das apetências de nossa alma, esse algo parece nos dizer:

"Ah! Aqui está a catedral esperada!

"Eu não poderia morrer sem ter visto essa fachada!"

A minha vida mão seria completa, e eu não seria inteiramente eu mesmo, se eu não a tivesse visto!

Oh catedral bendita! Oh estilo bendito!

Ela faz com que eu venha à tona de mim mesmo, e, por assim dizer, me conheça a mim mesmo.

E conheça algo para o qual fui feito, algo que se exprime nesse monumento gótico.

Algo de misterioso, que pede toda a minha dedicação, pede todo o meu entusiasmo, pede à minha alma que ela seja inteiramente conforme às maravilhas da Igreja católica!

Catedral de Colônia
É uma escola de pensamento, de vontade e de sensibilidade.

É um modo de ser que dali se evola, e para o qual eu sinto que nasci.

É algo muito maior do que eu, muito anterior a mim.

Algo que vem de séculos nos quais eu era nada.

Vem da mentalidade católica de homens que me antecederam e que também tinham, no fundo da alma, esse mesmo desejo do inimaginável.

E eles até conceberam o que eu não concebi e fizeram o que eu não fiz.

Mas é um desejo tão alto, tão universal, tão correspondente aos anelos profundos de tantos e tantos homens, que o monumento ficou para todo o sempre: a Catedral de Colônia!




(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira"Catolicismo", texto sem revisão do autor)




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