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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Catedral de BARCELONA: do martírio de Santa Eulália, passando pela glória de Lepanto, até os dias de hoje

Fachada neogótica da catedral de Barcelona
Fachada neogótica da catedral de Barcelona
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




A Catedral de Barcelona, na Espanha, está dedicada à Santa Cruz e a Santa Eulália, donzela martirizada pelos romanos.

Histórica e em estilo gótico, ela é a sede do arcebispado da capital catalã.

A catedral foi construída do século XIII ao XV sobre a antiga catedral românica.

Essa, por sua vez, havia sido edificada sobre uma igreja da época visigótica, a qual o fora sobre uma basílica paleocristã.

Situada na altura da cidade, a catedral de alguma maneira a puxa para cima.

No seu martírio, Santa Eulália foi exposta nua no fórum da cidade, mas milagrosamente – pois era primavera – uma nevasca cobriu a sua nudez.

Enfurecidas, as autoridades romanas meteram-na em um barril com vidros quebrados e cravos, e o jogaram ladeira abaixo (na rua Baixada de Santa Eulália, ou encosta de Santa Eulália).


Cripta da catedral de Barcelona
Cripta da catedral de Barcelona
A construção da catedral gótica começou em 1298, sob o reinado de Jaime o Justo, e as obras tardaram 150 anos.

A fachada, de estilo neogótico, só foi iniciada em 1882.

A nova catedral aproveitou da edificação românica as esculturas, o eixo e o deambulatório.

Longa de 90 metros e larga de 40, com três naves da mesma altura, a catedral possui capelas na cabeceira e mais 17 em seu perímetro.

Além das vinte capelas do claustro e da capela de Santa Lúcia, com entrada própria.

Veja vídeo
Santa Eulalia:
catedral de Barcelona.
CLIQUE PARA VER
Há dois campanários em duas torres do século XIII: sobre a entrada de Santo Iu está o sino principal: o Eulália, de três toneladas, que toca as horas, enquanto que o sino Honorata dá os quartos.

A outra torre toca as horas eclesiásticas e tem dez sinos com nomes de santas.

As gárgulas evocam alguns espíritos malignos que cuspiam quando a procissão do Corpus Christi passava.

Ficaram petrificados com formas monstruosas, obrigados a vazar as águas de chuva que caem dos telhados.

A catedral tem ao todo 215 chaves. As maiores ficam na nave principal, têm dois metros de diâmetro e pesam cinco toneladas.

Elas representam Cristo crucificado, Santa Eulália, a Virgem da Misericórdia, a Anunciação, o Padre Eterno rodeado de anjos, etc.

A cripta medieval de Santa Eulália, debaixo do presbitério, é dividida por doze arcos que convergem na imagem da Mãe de Deus com o Menino Jesus colocando a diadema do martírio em Santa Eulália.

Cristo milagroso de Lepanto, na catedral de Barcelona
Cristo milagroso de Lepanto, na catedral de Barcelona
Na capela de Santo Oleguer e do Santíssimo Sacramento, o corpo incorrupto de Santo Oleguer, Bispo de Barcelona, é visível numa urna de vidro.

Sobre ele está o famoso Santo Cristo de Lepanto, uma das imagens mais veneradas.

Trata-se da cruz que ostentava a nau-capitã de Don Juan de Áustria, comandante da frota católica, na batalha decisiva contra os turcos de Lepanto, em 1571.

O crucificado entortou para a direita para esquivar-se de um tiro de canhão turco.

Esse sinal pressagiou a derrota otomana e o miraculoso triunfo cruzado.











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